quarta-feira, 16 de março de 2016

Heavy And Hell Press: […]se antes o underground dava sinais de fraqueza, atualmente o mesmo já está na UTI


Recentemente o manager da HEAVY AND HELL PRESS Renato Sanson concedeu uma entrevista sem papas na língua para o portal O SubSolo, onde o mesmo falou da cena underground, assessoria de imprensa no Brasil, casas de shows e seus problemas com adaptação e muito mais.

Confira alguns trechos da entrevista realizada por Maykon Santos:

Sobre o underground:

Sobre o underground, é como se fosse uma faca de dois gumes, antes de eu entrar de cabeça no meio de imprensa eu tinha uma visão mais otimista do underground e achava que tanto bandas quanto profissionais de imprensa eram unidos. Porem com o passar do tempo e trabalhando no meio vi que as coisas não são bem assim, e se antes o underground dava sinais de fraqueza, atualmente o mesmo já está na UTI, pois a desunião é muito grande...

Surgimento da HEAVY AND HELL PRESS:

Na verdade a Heavy And Hell Press surgiu bem depois de eu ter saído da Wargods Press, pois nessa época eu atravessava um momento pessoal bem difícil, então resolvi me desligar da Wargods até para não comprometer o trabalho da assessoria. Após um tempo, meu amigo Emerson Pereira (baixista/vocalista da banda EMBRIO) perguntou se não era viável eu montar minha própria assessoria, já que eu andava divulgando o EMBRIO sempre que podia. Conversamos a respeito e ele comprou a ideia junto comigo, e então nasceu a Heavy And Hell Press, mas não com o intuito de roubar clientes ou enfraquecer as demais assessorias, mas sim para somar e seguir meu caminho sem atrapalhar o dos outros.

Acessibilidade em shows:

99% das casas de shows que frequento não possuem uma adaptação adequada. É sempre um tabu, mas resisto e sigo indo aos eventos, mas atualmente ando selecionando melhor, pois não consigo entender o que passa na cabeça de um dono de bar ou casa de espetáculos quando o assunto é acessibilidade, você tem uma deficiência, mas isso não significa que você quer ver o show a quilômetros do palco, é só uma deficiência não uma doença contagiosa.

Leia a entrevista na integra agora mesmo:


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