quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

KROW – Traces of the Trade – CD


O Krow que já esteve em uma edição do Odicelaf, versão impressa/xerocada com seu primeiro álbum é um dos grandes nomes do Death Metal nacional com varias turnês já feitas por vários pais europeus e outros continentes,  passando por grandes festivais e dividindo o palco com grandes nomes como Dimmu Borgir , Arch Enemy, Onslaught, Napalm Death, Septic Flesh, Kataklysm, Obituary e em março estarão dando suporte ao Entombed A.D. em sua turnê pela America do Sul.
Esse vem com uma arte e material de encarte muitíssimo caprichado com arte de capa com pintura do artista Costin Chiorianu (Grave, Aura Noir, Vader, Dark Throne, Running Wild), impressa em papel fosco com detalhes envernizados e em formato digipack e protegido por um slipcase. Muito ducaralho isso!!!  O álbum conta com um total de onze faixas onde fica difícil destacar algumas, pois trata-se de musicas muito boas e feitas com dedicação. Trazendo nelas fortes influencias do Thrash Metal. Recheadas de rápidos e furiosos riffs que empolgam o ouvinte. Uma cozinha muito competente e com boa variação rítmica com muitos blast beats, por parte do batera e um puta vocal gutural. CD rolando e de cara você já é recebido com as porradas de “Eidolon”, “Traces of the Trade”e Outbreak of a Maniac” (com participação no solo de Luiz Maldonalle). A pancadaria segui em “Framework of Violence”, “Endless Lashings”, “Hazardouls Punishiment” e da uma acalmada apenas durante os quase dois minutos de “Marcho of Vendetta”, que tem como convidados Jack Will (Porcas Borboletas) na percussão. Em seguida é porrada pura com “Retaliated” (com participação do baixista Alvaro Lillo do Watain), “Despair”, “Slaughter of the Gods” e o massacre final com “System Unfolds”. Em suas letras eles abordam um excelente tema relacionado a história brasileira: A Escravatura. Abordando temas como a travessia em navios negreiros, o ódio dos escravos perante os seus torturadores e o preconceito racial que a escravatura forçou na cultura brasileira e que repercutem até nos dias atuais, basta olhar em suas condições sociais. É isso, Death Metal sem frescura modernas e de qualidade!!

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