1995 foi o ano em que foi formada a banda de Death Metal a IMPERIOUS MALEVOLENCE na cidade de Curitiba/PR. Desta época restou apenas o Antonio Death, que nos conta aqui um pouco sobre as turnês europeias, os lançamentos feitos ate a data de hoje e os planos para a banda nos anos que virão. Semmais bla, bla, bla... vamos a entrevista.
1 - A
banda está na estrada desde 1995. Além de toda a formação o que mudou na parte
musical e sonora do primeiro trabalho “From Eternal Vacuum Storms” ate os
atuais?
Antônio Death: Não foi só nos que
mudamos o deste Metal mudou e nos seguimos das mudanças com o estilo, incluímos
mais ‘blast beats’. A temática continua a mesma e as inspirações em bandas
clássicas como Morbid Angel, Deicide, entre outras. Nós nunca mudamos nosso estilo
de tocar pra copiar o Krisiun e seu estilo "lock up" usando ‘blast
beats’ em quase todas as bases, assim como muitas bandas fizeram, a gente
sempre manteve a linha clássica misturada com as novidades que as bandas,
principalmente as internacionais mostraram.
2 - Em
1999 a banda lança o álbum “Imperious Malevolence” e também partem para a sua
primeira turnê pela Europa. Como que foi na época a distribuição e divulgação
desta obra e esta pela primeira vez em uma turnê fora do país?
Antônio Death: O primeiro álbum foi
totalmente independente e sua distribuição feita pelo correio, em 1999 essa era
nossa realidade, e sobre a turnê, foi uma realização pessoal pra cada
integrante e isso nos motivou muito pra continuar pois o profissionalismo que
enxergamos na Europa não existia aqui e isso foi só motivo para nos dedicarmos
mais a banda.
3 - Em
2003 foi lançado o segundo álbum “Hatecrowded” e aí a banda mais uma vez sai em
uma turnê pela Europa, dessa vez por três meses para um total de 28 shows, onde
tiveram que dormir ate num local de invasão na Espanha. Conte um pouco sobre
essa segunda experiência por la. Vocês que agendaram tudo ou teve alguma
agência por trás?
Antônio Death: Essa foi a
experiência mais louca de todas, sempre com pouca grana e com contatos próprios,
organizamos mais esta incursão, não existiam agências que você podia pagar para
arranjar shows, foi tudo na raça mesmo!
4 - Em
2006 a banda lançou o terceiro álbum “Where Demons Dwell”, este lhes levaram
mais uma vez de volta a shows em terras europeias, só que desta vez em
festivais de nomes, como: “Brutal Assault”, “Metal Heads Mission”, “Under The
Black Sun”, “Party San Open Air”. A distribuição e divulgação da gravadora
ajudaram muito para que conseguissem estas datas por la ou foi mais os contatos
que já tinham e nome da banda feito durante as outras turnês?
Antônio Death: A gravadora ajudou
sim, mas somamos aos contatos que tínhamos e a turnê foi do caralho, tivemos
contato com o real mainstream e foi sensacional tocar ao lado de grandes banda
como Behemoth, Obituary, Arch Enemy, Sodom, Carcass, e é claro, mais legal foi
encontrar toda essa galera nos bastidores e bebermos e/ou fumarmos muito juntos
(risos).
5 - Dessas passagens pela Europa renderam os
lançamentos do Split “Live in Germany/Collapsing Human Failures” e o DVD “Kill,
Fuck & Destroy”. Como foi que surgiu estas oportunidades de lançar estas
obras? Parece que ambos foram por selos gringos, então queria saber se existe
alguma chance de um dia o DVD ser relançado?
Antônio Death: “Live in Germany” foi
um split que foi lançado junto com a Defeated Sanity que estava em turnê
conosco, sua gravadora na época nos convidou e aceitamos, quanto ao DVD, este
foi lançado pela Works Editora daqui do Brasil mesmo e foi legal pois
encontrávamos ele a venda ate nos supermercados, mas será difícil seu
relançamento pois a qualidade sonora ficou muito ruim e não nos interessou
mais, o trabalho da produtora falhou nesse aspecto, mas como não teve custos
para a banda estava valendo.
6 - Depois das mudanças na formação a banda volta
a gravar em 2011 e dai saiu o EP “Priests Of Pestilence”, que serviu como um
aperitivo do que seria o quarto álbum “Doomwitness”, lançado em meados de 2013.
Desde então a banda vem divulgando e distribuindo esta obra. Como que foi as
gravações e composições deste e como que ta sendo a distribuição e divulgação?
Antônio Death: As composições do
“Doomwitness” são da época em que os antigos membros ainda estavam na banda, e
assim que os novos integrantes assumiram nos produzimos as composições,
melhorando-as e definindo mais modernidade e sonoridade, a distribuição foi
feita por parcerias entre a Rock Brigade e o Andre Smirnoff.
7 - “Doomwitness”, já vem sendo trabalhado a quase
cinco anos, sem nada novo ser lançado. Por quais motivos não lançaram nada novo
deste de 2013?
Antônio Death: Não lançamos mais
álbuns apos este período, pois preferimos esperar e investir nos clipes por
exemplo, full length’s são caros ainda, e nem sempre atingem o mesmo publico
que no passado.
8 - Apesar de não terem lançado nada novo, nesses
cinco anos a banda tem trabalhado em lançar clipes. Como foram os trabalhos de
gravações e produções dos clipes para "Doomwitness" e “Seek For
Mephisto”? Vale apena investir em clipes?
Antônio Death: Os clipes foram
totalmente produzidos e dirigidos por mim junto com Avant Gard Estudio e, com
certeza, vale a pena investir nisto pois a visualização é bem maior que lançar
um CD por completo, o único pesar foi a banda ter investido na face nova da
banda, o vocal e baixo Alex, dando destaque a ele nos videoclipes e este sair
da banda logo em seguida sem maiores explicações, portanto aconselho a quem for
fazer clipes de não destacar muito ninguém da banda, mais no geral os
resultados em vídeo ficaram excelentes!
9 - O
próximo álbum devera se chamar “Decades of Death”. Como que tá a produção e
gravação deste e o que mais poderia nos adiantar aqui sobre esta próxima obra
de adoração ao Metal da Morte?
Antônio Death: “Decades of Death” é
uma homenagem ao estilo e ao nosso amor por esta arte maldita pra alguns mas
adorada por muitos, o que posso adiantar e que terão momentos na sonoridade do
álbum que nos lembrara os primeiros clássicos do Death Metal, e músicas novas
para a galera sacar como estão nossas composições e também uma nova música em
português mantendo a ideia e confirmando nossa raiz brasileira, para que os
gringos não se esqueçam que aqui se faz metal de qualidade e que também temos
nossa própria originalidade e manteremos isso até a morte!
10 - Bom, acho que por agora são estas as perguntas.
Obrigado pela atenção! Algo mais a acrescentar fique à vontade.
Antônio Death: Nós
que agradecemos o interesse na banda mesmo após tantos anos, e apenas deixo
dito que não desistiremos assim como muitos o fazem, porque pra nós o Imperious
Malevolence faz parte da nossa vida, não e nada passageiro ou modismo, é um
estilo de vida, obrigado!
Resenha do CD: IMPERIOUS MALEVOLENCE – Doomwitness
INTEGRANTES
Fernando Grommtt - Baixo & Vocal
Antonio Death - Bateria
Danmented - Guitarra & Backing Vocal
CONTATOS:
www.facebook.com/imperiousmalevolence
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