sábado, 10 de junho de 2017

ENTREVISTA: IMPERIOUS MALEVOLENCE

1995 foi o ano em que foi formada a banda de Death Metal  a IMPERIOUS MALEVOLENCE na cidade de Curitiba/PR. Desta época restou apenas o Antonio Death, que nos conta aqui um pouco sobre as turnês europeias, os lançamentos feitos ate a data de hoje e os planos para a banda nos anos que virão. Semmais bla, bla, bla... vamos a entrevista.

1 - A banda está na estrada desde 1995. Além de toda a formação o que mudou na parte musical e sonora do primeiro trabalho “From Eternal Vacuum Storms” ate os atuais?

Antônio Death: Não foi só nos que mudamos o deste Metal mudou e nos seguimos das mudanças com o estilo, incluímos mais ‘blast beats’. A temática continua a mesma e as inspirações em bandas clássicas como Morbid Angel, Deicide, entre outras. Nós nunca mudamos nosso estilo de tocar pra copiar o Krisiun e seu estilo "lock up" usando ‘blast beats’ em quase todas as bases, assim como muitas bandas fizeram, a gente sempre manteve a linha clássica misturada com as novidades que as bandas, principalmente as internacionais mostraram.

2 - Em 1999 a banda lança o álbum “Imperious Malevolence” e também partem para a sua primeira turnê pela Europa. Como que foi na época a distribuição e divulgação desta obra e esta pela primeira vez em uma turnê fora do país?

Antônio Death: O primeiro álbum foi totalmente independente e sua distribuição feita pelo correio, em 1999 essa era nossa realidade, e sobre a turnê, foi uma realização pessoal pra cada integrante e isso nos motivou muito pra continuar pois o profissionalismo que enxergamos na Europa não existia aqui e isso foi só motivo para nos dedicarmos mais a banda.
 
3 - Em 2003 foi lançado o segundo álbum “Hatecrowded” e aí a banda mais uma vez sai em uma turnê pela Europa, dessa vez por três meses para um total de 28 shows, onde tiveram que dormir ate num local de invasão na Espanha. Conte um pouco sobre essa segunda experiência por la. Vocês que agendaram tudo ou teve alguma agência por trás?

Antônio Death: Essa foi a experiência mais louca de todas, sempre com pouca grana e com contatos próprios, organizamos mais esta incursão, não existiam agências que você podia pagar para arranjar shows, foi tudo na raça mesmo!

4 - Em 2006 a banda lançou o terceiro álbum “Where Demons Dwell”, este lhes levaram mais uma vez de volta a shows em terras europeias, só que desta vez em festivais de nomes, como: “Brutal Assault”, “Metal Heads Mission”, “Under The Black Sun”, “Party San Open Air”. A distribuição e divulgação da gravadora ajudaram muito para que conseguissem estas datas por la ou foi mais os contatos que já tinham e nome da banda feito durante as outras turnês?

Antônio Death: A gravadora ajudou sim, mas somamos aos contatos que tínhamos e a turnê foi do caralho, tivemos contato com o real mainstream e foi sensacional tocar ao lado de grandes banda como Behemoth, Obituary, Arch Enemy, Sodom, Carcass, e é claro, mais legal foi encontrar toda essa galera nos bastidores e bebermos e/ou fumarmos muito juntos (risos).
 
5 - Dessas passagens pela Europa renderam os lançamentos do Split “Live in Germany/Collapsing Human Failures” e o DVD “Kill, Fuck & Destroy”. Como foi que surgiu estas oportunidades de lançar estas obras? Parece que ambos foram por selos gringos, então queria saber se existe alguma chance de um dia o DVD ser relançado?

Antônio Death: “Live in Germany” foi um split que foi lançado junto com a Defeated Sanity que estava em turnê conosco, sua gravadora na época nos convidou e aceitamos, quanto ao DVD, este foi lançado pela Works Editora daqui do Brasil mesmo e foi legal pois encontrávamos ele a venda ate nos supermercados, mas será difícil seu relançamento pois a qualidade sonora ficou muito ruim e não nos interessou mais, o trabalho da produtora falhou nesse aspecto, mas como não teve custos para a banda estava valendo.

6 - Depois das mudanças na formação a banda volta a gravar em 2011 e dai saiu o EP “Priests Of Pestilence”, que serviu como um aperitivo do que seria o quarto álbum “Doomwitness”, lançado em meados de 2013. Desde então a banda vem divulgando e distribuindo esta obra. Como que foi as gravações e composições deste e como que ta sendo a distribuição e divulgação?

Antônio Death: As composições do “Doomwitness” são da época em que os antigos membros ainda estavam na banda, e assim que os novos integrantes assumiram nos produzimos as composições, melhorando-as e definindo mais modernidade e sonoridade, a distribuição foi feita por parcerias entre a Rock Brigade e o Andre Smirnoff.

7 - “Doomwitness”, já vem sendo trabalhado a quase cinco anos, sem nada novo ser lançado. Por quais motivos não lançaram nada novo deste de 2013?

Antônio Death: Não lançamos mais álbuns apos este período, pois preferimos esperar e investir nos clipes por exemplo, full length’s são caros ainda, e nem sempre atingem o mesmo publico que no passado.

8 - Apesar de não terem lançado nada novo, nesses cinco anos a banda tem trabalhado em lançar clipes. Como foram os trabalhos de gravações e produções dos clipes para "Doomwitness" e “Seek For Mephisto”? Vale apena investir em clipes?

Antônio Death: Os clipes foram totalmente produzidos e dirigidos por mim junto com Avant Gard Estudio e, com certeza, vale a pena investir nisto pois a visualização é bem maior que lançar um CD por completo, o único pesar foi a banda ter investido na face nova da banda, o vocal e baixo Alex, dando destaque a ele nos videoclipes e este sair da banda logo em seguida sem maiores explicações, portanto aconselho a quem for fazer clipes de não destacar muito ninguém da banda, mais no geral os resultados em vídeo ficaram excelentes!

 
9 - O próximo álbum devera se chamar “Decades of Death”. Como que tá a produção e gravação deste e o que mais poderia nos adiantar aqui sobre esta próxima obra de adoração ao Metal da Morte?

Antônio Death: “Decades of Death” é uma homenagem ao estilo e ao nosso amor por esta arte maldita pra alguns mas adorada por muitos, o que posso adiantar e que terão momentos na sonoridade do álbum que nos lembrara os primeiros clássicos do Death Metal, e músicas novas para a galera sacar como estão nossas composições e também uma nova música em português mantendo a ideia e confirmando nossa raiz brasileira, para que os gringos não se esqueçam que aqui se faz metal de qualidade e que também temos nossa própria originalidade e manteremos isso até a morte!

10 - Bom, acho que por agora são estas as perguntas. Obrigado pela atenção! Algo mais a acrescentar fique à vontade.

Antônio Death: Nós que agradecemos o interesse na banda mesmo após tantos anos, e apenas deixo dito que não desistiremos assim como muitos o fazem, porque pra nós o Imperious Malevolence faz parte da nossa vida, não e nada passageiro ou modismo, é um estilo de vida, obrigado!

INTEGRANTES
Fernando Grommtt - Baixo & Vocal
Antonio Death - Bateria
Danmented - Guitarra & Backing Vocal

CONTATOS:
www.facebook.com/imperiousmalevolence

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